quarta-feira, 6 de julho de 2016

A Verdadeira Face do Pé de Alface


A Verdadeira Face do Pé de Alface
Como eu queria
Um milk de balmília 
Um domingo em família
Eu ia te ligar
Assunto até que havia
Só que eu não fazia
Idéia de por onde começar
Pensei na camada de ozônio
Na ultilidade da juaninha da Juréia
E em como você fica sexy
Quando faz charminho pra me provocar
Alguém me disse que o céu é azul
Porque Jesus era menino
Mas ainda há certas dúvidas
Que eu não consigo conjuminar
Qual a verdadeira face do pé de alface?
Por quê a planta do pé não dá em árvore?
Por quê o dinheiro não dá como capim
Se também é verde e cheira ruim
Há quem goste de mato queimado
Há quem queime índios e mendigos
Só para matar o tempo
Há quem tenha um fraco pelo tabaco
Há quem prefira fluido de esqueiro
Os canteiros a minha frente
Vão passando velozmente
Como os nossos bons momentos
Dispostos em minha mente
Feito fragmentos
Feito os versos que invento
Quando a solidão me assalta 
É de você que sinto falta
É de você, só de você
O outono é tão triste
O outono é tão triste
Mas fico feliz porque ele existe
O outono é tão triste
O outono é tão triste
Mas fico feliz porque ele existe
Porque ele existe, porque ele existe
Como eu queria
Degustar a tua torta de abacaxi
Com calda de caramelo
Era amarelo
O vestidinho prissado
Quando eu a conheci
Assunto até que havia
Só que eu não sabia
Era como me exprimir
Pensei em decantar a tua beleza
Em defender a natureza
Em parecer inteligente
Tenho o segundo grau completo
E um caderninho repleto
De versinhos e verbetes
Subi num pé de jaca só pra vê você passar
Você não passou, desci
Mas e daí
Não vou desistir de te conquistar
Há quem sofra por gostar
Há quem goste de sofrer
Meu bem como eu queria estar
Nesse momento com você
Repetir todo o trecho a partir de:
Os canteiros a minha frente...

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