Flitácia
Olhando pela janela
A imagem que me vem
O corpo e o rosto dela
Lindas fotos de meu bem
Das poucas coisas
Que me restam na bagagem
A noite vai surgindo
“O amor é lindo”, disse alguém
Mas nem ao menos um carinho
Só os ruídos das rodas do trem
E assim sem destino
Vou seguindo na viagem
Por mais que eu tente esquecer
Dos olhos e lábios dela
Se misturam as lembranças em meu ser
Às paisagens na janela
E tudo o que se tem
É a falsa sensação
Do fingir sentir-se bem
Apesar do vazio no coração
Por mais que eu tente esquecer
Dos olhos e lábios dela
Se misturam as lembranças em meu ser
Às paisagens na janela
Tristeza eterna
A Lua ilumina a noite a chegar
E o tempo não temos como voltar
Em minha retina o desgosto de amar
Mas sempre há tempo de recomeçar
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